Informações do PlayerNome do Player: Laurie.
Idade: 18 anos.
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Informações do PersonagemCharacterNome Completo: Amras.
Data de Nascimento: 17 de Janeiro de 1900.
Nacionalidade: Francês.
Espécie: Elfo.
Particularidade: - x -
Avatar: Dustin Milligan.
FamilyNome do Pai: Círdan.
Nome da Mãe: Ireth.
Nome das Irmãs: Nessa e Nienna-Ren.
Outros Parentes: Nienna-Ren.
Other ThingsAtributos:Força Física - 3
Inteligência - 4
Agilidade - 5
Artes Ocultas - 2
Reflexos - 4
Teste de Ação“Ele não sorria e não fazia alusão a qualquer contentamento com a minha chegada. Era o mais frio dentre eles, e parecia sempre pronto a atacar-me caso eu pisasse em falso. Apenas terminei minhas negociações, e me impressionei com sua fluência; falava tão bem o Orc quanto qualquer um dos meus, e perguntei-me como poderia, uma vez que não parecia sucetível à aproximação de qualquer raça diferente. Eu poderia derrotá-lo – ou não – com a minha força, se o desafiasse, mas eu não me atreveria. Não, eu não me atreveria.”
(Berilac Boggy-Hillocks, Orc que negocia com os elfos da Vila de Amras
)
Descansava sob a sombra de uma árvore – elas não eram raras na nossa vila -, perto da fronteira. O sol estava ameno, e embora
Aiedail nos presenteasse com raios fartos, o clima era constantemente leve. Perto de mim estavam Nessa e Erestor, seu filho de um ano, chamado assim porque significava
pequeno na língua dos humanos, segundo Nienna-Ren. Erestor dava passos errantes e curtos, correndo atrás de borboletas. Um dia ele escolheria o seu nome, e passaríamos a chamá-lo conforme a sua vontade por toda a eternidade; por enquanto nosso apelido carinhoso permanecia.
Nienna-Ren apareceu correndo, trazendo nas mãos três arcos, e nas costas uma mochila maior que o normal, com várias flechas. Levantei-me sem questioná-la, já sabia o que havia: raças inferiores tentavam atravessar a ponte e chegar à Vila. Humanos... tolos. Os que descobriam o lugar, chegavam armados e prepotentes, pensando em dominá-los e lucrar às suas custas. Nessa captou meu olhar e levantou-se também, postando-se ao meu lado.
- Malditos humanos. – resmungou, irritada, e eu apenas assenti, estendendo a mão para o arco que Ren me entregava. Ela jogou a mochila no chão e pegou três flechas, murmurando secamente para Nessa.
– Ethgrí brisingr. –
Invoque o fogo, ela disse. Eu e Ren não tínhamos tanta afinidade com encantamentos e magias, embora dominássemos os mais simples e necessários. Segurou as três flechas juntas, com as pontas para cima, e Nessa concentrou-se, olhando para as três, e fazendo com que fogo se acendesse ali. Não era fogo potente, mas provocaria um bom estrago. Nos postamos, lado a lado, e ajeitamos os arcos. Cabia a mim decidir quando atirar, para que, sincronizadas, as flechas atingissem o alvo; eu podia vê-los, nem tão longe, nem tão perto.
Idiotas, pensei comigo mesmo. Haviam se aventurado em apenas um veículo, que eu sabia se chamar carro. Ou eram corajosos o suficiente, ou burros o suficiente. Optei pela segunda opção, e puxei a corda, segurando o final da flecha entre o indicador e o médio.
- Böetq istalri! – gritei, e as três flechas cruzaram o céu, caindo sobre o carro e quebrando o vidro dianteiro. O fogo alastrou-se lá dentro e não demorou muito; o vimos explodir, e Nienna-Ren balançou a cabeça, pesarosa. Eu sabia que ela sentia simpatia pelas raças inferiores, mas ela cumpria bem o papel na proteção da Vila. Recolheu os arcos, colocou a mochila nas costas, e seguimos os três para casa. Os outros me olhavam estranhamente, e eu me sentia tentado a baixar a cabeça. Meus cabelos, longos e loiros, haviam sido reduzidos a cachos, e eu me parecia com um humano. Embora não ousasse questionar as vontades de minha mãe, suprema e única, a quem eu obedeceria cegamente diante de qualquer – insensata – ordem, me sentia sujo. Misto. Como um indigno meio-elfo, a escória. Tudo para demonstrar respeito – que eu não sentia – a humanos, ninfas, nornías e magos; Ireth bem sabia que eu jamais me curvaria ante a qualquer um deles, e eu não entendia porque havia de me rebaixar tanto, então me havia feito parecer-me mais um deles. Não fosse o senso de dever para com meu povo, jamais aceitaria. Mas se isso faria Ireth e Círdan felizes, tudo bem... eu ia para Saphire.
- Spoiler:
Böetq istalri - Fogo aberto